sábado, 18 de outubro de 2014

Guarda roupa corporativo dark - ideias

Manuais de guarda roupa para ambiente profissional nós sempre vemos. Quando vemos as recomendações, muitas se repetem.
De fato, quando você começa a trabalhar em um ambiente de estilo mais formal, o código de vestimenta pode ser um problemão. Isso porque muitos elementos do estilo dark (batom escuro p.e.) não são bem vistos. Mas para tudo se tem solução, basta ter ideias e paciência.

Os manuais de peças indispensáveis em um guarda roupa executivo dizem que precisamos das seguintes peças:
1 – vestido preto: bom tecido e de comprimento pelos joelhos, fácil de coordenar.
2 – trench coat: perfeito para dias de chuva, ótimo para ser usado em dias de tempo indeciso ou mesmo quando esfria um pouco.
3 – calça social reta: sem ser justa e de preferência com a cintura no lugar em tecido pesado.
4 – saia: de tecido liso pelos joelhos, reta ou godê suave. Lápis se o quadril não for proeminente.
5 – blazer: acinturado, de comprimento ideal na linha dos ossos da bacia (aqueles ossos evidentes na parte inferior da barriga), sem ficar justo nos seios nem nos ombros.
6 – camisa: branca de tecido que não amasse fácil, de mangas ¾.
7 – vestido: básico, de modelo reto ou envelope, liso ou de estampa discreta
8 – suéter: de lã de boa qualidade.
9 – jeans: de corte reto e cor escura, quase sem lavagem. Com o cós não muito alto que vá até a cintura, nem muito baixo que quase aparece a calcinha.
10 – blusa: básica de tecido nobre, como seda, microfibra ou cetim de seda.
11 – acessórios: discretos, em conjunto com a proposta.

Para um guarda roupa executivo de quem tem um estilo mais dark, sugiro as seguintes substituições:


1 – vestido preto: de bom tecido e de comprimento pelos joelhos, sem dúvida. Mas digo: não tenha só um. Tenha um para inverno e outro para o verão, de tecidos adequados ao clima.
2 – trench coat: pode ser substituído por um sobretudo de tecido de alfaiataria, como microfibra, de comprimento pelos joelhos, que permite usar com saias e calças. Eu tive um destes e só passei para frente porque ficou realmente pequeno no meu corpo.
3 – calça social reta: essa não tem nem que discutir. Em preto é uma base sensacional. Vale a pena ter uma risca de giz para quem gosta de um toque mais diferente.
4 – saia: preta. Vale a pena ter até mais de um modelo. Eu gosto de ter uma godê, e uma reta, por causa dos quadris mais largos. Para quem tem o corpo proporcional, a lápis fica muito bem. Detalhes em couro e renda devem ser dosados com parcimônia, em produção mais limpas.
5 – blazer: eu gosto dele porque dá um ar social a qualquer look, de jeans e camiseta a vestido despojado. Eu tenho um modelo bem basicão, outro que parece uma casaca vitoriana, ambos em preto, além de um roxo escuro de veludo cotelê, para o frio.
6 – camisa: camisas de estilo vitoriano são boas aquisições – podem ser usadas com gravata, com corset por cima, com colete... Ou camisas pretas. Eu sofro para achar camisas pretas que servem no meu busto proeminente. Então peguei uma do meu marido que ele não usava e ajustei. Eu pessoalmente acho que para quem tem seios grandes, camisas masculinas ficam melhor, só precisa acertar a cintura.
7 – vestido: eu tenho um de mangas curtas com estampa de galhos, que dá um ar obscuro. O comprimento é nos joelhos, o que me permite usar no verão ou no inverno (com meias opacas). Outro modelo que curto é um preto longo – ultimamente o longo não é mais discriminado como esportivo demais, basta estar atenta ao modelo. O meu tem manguinhas e cintura marcada.
8 – suéter: de lã de boa qualidade é tão difícil de achar!. Aqui entra uma opção pessoal da pessoa. Eu gosto porque dou um ar masculino, que aprecio. Compro lá no setor deles (J). Para quem não gosta, pode pensar em outras soluções: um casaqueto de lã ou de renda mais quente p.e.
9 – jeans: preto, lógico. Preto é versátil e chique. Um modelo reto simples e um mais estiloso (com um bordado discreto p.e.) são interessantes. Aqui eu destaco uma ideia: calças skinny são um perigo em ambiente mais formal, pois são muito desconfortáveis se ficarem muito justas. E marcar a calcinha está proibido. Eu uso um modelo flare – eu curto o modelo, mas não é regra. Na sexta feira casual uso com camisetas de banda (desde que não seja uma daquelas que “espirram sangue”) e o blazer basicão. Se precisar falar com um superior, só fechar o blazer. Como é preto, com uma bela camisa até passa tranquilo nos outros dias.
10 – blusa: aqui pode entrar uma regata cor de vinho de boa malha, por exemplo. Acrescenta cor ao guarda roupa sem fugir da proposta.
11 – acessórios: aqui encontramos um pepino a descascar. Isso porque quem curte a estética obscura normalmente gosta de spikes, tachas, caveiras, cruzes, rendas e outros... e para cair no exagero é um pulinho, na visão de outras pessoas.

Costumo fazer pranchas de figuras deste jeito, sem edição, no paint mesmo. É como brincar de boneca de papel.

No próximo post vou comentar mais sobre o tema e passar experiências e impressões pessoais.
Até lá!
Fontes deste post: 1 e 2

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.


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