domingo, 22 de fevereiro de 2015

Cyberpunk e seus filhos - steampunk, dieselpunk, e outros (parte 1)

Você conhece o Cyberpunk?

Cyberpunk (de Cyber(netic) + punk) é um sub-gênero de ficção científica futurística, que utiliza elementos de romances policiais, film noir e prosa pós-moderna, conhecido por seu enfoque de "Alta tecnologia e baixo nível de vida" ("High tech, Low life") e toma seu nome da combinação de cibernética e punk. Mescla ciência avançada, como as tecnologias de informação e a cibernética, megacorporações e inteligência artificial, junto com algum grau de desintegração ou mudança radical na ordem social. O termo "Cyberpunk" também significa uma subcultura que é focada na Cybercultura e se destaca pela preferencia por música psicodélica e de gêneros de fusão entre punk rock e música eletrônica e por adereços de moda futuristas. 


Clique na figura e escute uma seleção de músicas cyberpunk!

O gênero aparece em livros, como os dos autores William Gibson e Bruce Sterling; filmes como Blade RunnerMinority Report, Johnny Mnemonic, Matrix e Gattaca;  séries como Robocop; animes e mangás como AkiraGunnm - Battle AngelErgo Proxy, Psyco Pass, games diversos e muitos outros (fonte).

Angelina Jolie em "Hackers". O filme não é cyberpunk, mas o visual dela no filme é considerado um precussor por muitos.



Cyber Goth 19 by RebeccaMassacre
Aqui vários elementos no estilo masculino. Destaque para a máscara. Fonte.

Cyberinvation in Yellow by THETERRORCAT
Aqui o estilo feminino. Os elementos são bem característicos. Fonte.

O estilo visual é claramente futurístico e robótico: vinil, couro sintético, cores neon, plástico, fetichismos, símbolos remetentes a risco biológico ou nuclear, metais em placas ou enfeites lembrando andróides. Macacões justos, botas com plataformas altíssimas, sobretudos, máscaras contra gás, goggles, dread falls de tecido mesclado ao cabelo natural, fivelas metálicas, cartucheiras e coldres para pistolas futurísticas, e muito mais, são muito vistos nos adeptos do estilo. Placas de LED e polainas peludas também. A cultura cyberpunk inspirou e se mesclou a uma vertente do gótico e do industrial, dando origem ao Cybergoth. É um gênero esteticamente e musicalmente ainda em definição. 

Outra interpretação do visual cyberpunk. Fonte.


Aqui um visual claramente futurístico, com referência ao cyberpunk pela união corpo-máquina. Fonte.

Uso de cores neon, mangueiras de plástico, vinil, símbolos de perigo biológico. Fonte.

LED, peças metálicas, lentes oculares diferenciadas, fios metálicos, e uma parte do figurino remetente a andróides. Fonte

Do Cyberpunk, vieram vários subgêneros estéticos e ficcionais, embora há controvérsias se de fato são "filhos do cyberpunk". Embora não compartilhem o foco em computação e robótica, apresentam elementos em comum: um mundo com uma tecnologia diferente da atual (movida a vapor, diesel, outros), com contexto político e social diferenciado (formações de guildas, retorno a tribos, continentes -províncias...), e visuais da época relacionada com releituras (uso de trajes vitorianos no Steampunk, militaristas em Dieselpunk, puídos e sobrepostos no Apocalipunk). 

Particularmente, eu não curto muito o estilo cybergoth, embora o visual futurista (em trabalhos como os de Paco Rabanne) me agrada. São coisas diferentes, que muitas vezes se mesclam e se complementam. Nada contra, apenas visualmente não me agrada. Aqui no Brasil o gênero tem ganhado força, em festas temáticas e eventos de ficção científica. Minha ideia aqui é fazer uma série analisando cada gênero considerado "filhote" do Cyberpunk. A ideia é analisar o estilo e entender como identificá-lo. 
Steampunk, Dieselpunk, Decopunk, Atompunk, Biopunk, Nanopunk, Clockpunk, Elfpunk, Mythpunk, Cyberprep, Stone punk (também relacionado ao Apocalipunk) Dreampunk são considerados derivados do Cyberpunk. Bastante, né? Vamos ver um a um aqui.
Como este é um blog de Gótico Corporativo (é a ideia), e é pessoal, tenho em mente "como usar este gênero no meu dia a dia?". Sabemos que no mundo ideal todo mundo vestiria o que lhe dá na telha; mas não é assim. Então vamos pensar em como colocar elementos do gênero no dia a dia corporativo.
Minha proposta para uma sexta feira casual:

Pontuando os elementos, dá para usar: símbolos, vinil, cor neon, modelagem mais arrojada, zíperes. O blazer ajuda a manter a seriedade. Imagens do Google.

Gostou? Quer saber mais info sobre este gênero? No Ao sugo tem muita coisa legal!

 Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

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