sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Guarda roupa corporativo dark - ideias (2)

No post anterior, comentei sobre guarda roupa corporativo dentro de uma proposta dark.
Voltando a este tema, aqui quero falar mais a respeito de acessórios.
Não abra mão de seu estilo, mas saiba dosar. Vá devagar. A Victorian Kitty fez um bom post a respeito aqui, e concordo com ela 100%. Se você leu meu 2º post sobre tatuagens, sabe o que faço nestas situações.

Na minha opinião:
a)    Spikes podem ser muito agressivos e podem machucar os outros. Use os pequenos, ou em sapatos e bolsas.
b)    Tachas são mais fáceis de usar, mas atente para não ficar brilhante demais por excesso. Você não é uma disco ball.
c)    Caveirismo caiu no mainstream e muitas pessoas usam, mas alguns ambientes reprovam. Se for o caso, use fora do ambiente de trabalho. Cuide porque algumas religiões não toleram – se for a do seu chefe, prepare-se para argumentar a respeito.
d)    Cruzes e símbolos diversos: no geral, aqui vale a regra do tamanho e de cor. Dificilmente acontece de alguém chiar, a não ser que seja uma suástica (que foi deturpada totalmente). Cai no mesmo do item anterior.
e)    Rendas, amarrações, rasgos: para rendas prefira um look mais romântico e vintage que sexy. Amarrações se tiver forro (não deixar a pele a mostra) dão um ar vitoriano/medieval. E meia calça rasgada, calça rasgada? Não.
f)   Couro e vinil: vinil só em detalhes pequenos, ou em sapatos e bolsas. Couro em roupa? Na sexta feira casual, ou em detalhes, ou peças simples. A roupa que você ganha elogios na balada é justamente aquela que você não poderá usar.

Atente para o fato que nada disso é lei. São recomendações que colhi em vários lugares formais por onde passei, como estagiária e como profissional. O perfil e a idade da empresa fazem diferença – pessoas mais jovens na chefia costumam ser mais tolerantes, mas isso também não é regra. Um exemplo: uma calça de vinil justa com sapatilhas pretas e uma camisa mais longa, preta, que cobre o bumbum, com um cintinho fininho, pode ser usada em escritórios mais descontraídos.

O que chamo de regra é:
1.  Respeite sempre seu tipo físico, evite roupas apertadas – são chatas de usar e passam impressão de desleixo. Você não é desleixada, é?
2.  Evite sensualizar. É fato que nós deveríamos ser livres e usar o que desse na cabeça, mas este mundo utópico está longe daqui. Além do mais, você está ali pela sua inteligência e competência, e sensualizar na balada é muito mais divertido
3.  Roupa preta gasta também passa impressão de desleixo. Cuidado com pelos e bolinhas de atrito
4.  Se estiver começando em uma nova empresa, verifique se a mesma sugere um dress code específico. A máxima “vista-se hoje como se fosse a pessoa que você quer ser na empresa amanhã” é ótima.
5.  Adquira peças curingas e de preferência com um bom corte e bom tecido. Verifique o que realmente precisa, e compre só quando REALMENTE valer a pena.
6.   A roupa ideal é aquela que chega inteira ao fim do dia.
7.   Roupa íntima em boas condições. Ponto.
8.  Seja racional com maquiagem e perfumes – se foram marcantes demais, ninguém vai querer interagir com você por se sentir intimidado. Suavize sem perder o foco.
9.   Sapatos e bolsas permitem um pulo a mais de criatividade, mas preze pelo conforto. REGRA DE OURO – Ter bom senso!!!!
10.  Se você aprende as regras, aprende onde quebrá-las. Entenda o que o seu empregador procura na sua imagem, e você conseguirá colocar seu estilo junto. Irreverência é gostoso, mas deve ter limites.

Uma das dúvidas que sempre tive era com relação a vários itens que gosto muito de usar: batons escuros, unhas compridas, meias calças e coturnos.
Já usei coturno para o estágio – um modelo básico e confortável, que passou despercebido. O conjunto final é que determina se você escolheu certo ou exagerou. Eu costumava usar como uma bota comum, como um sapato fechado, sempre de calça. Até bota de montanhismo já usei deste jeito, não tive reclamações. Isso porque o resto era extremamente social.

Batons e olhos... Eu tenho o hábito de passar um batom escuro, e tirar o excesso até deixar ele fraco, o suficiente para não ficar marcado mas não perder a personalidade. O resto bem básico meeesmo. Comigo funciona. Quando a aula era a noite, ou para uma turma mais descontraída, até me permitia usar um olho mais dark, sempre sem exagero. Só uma vez levei uma bela bronca, mas também porque usei muita maquiagem em uma aula prática de laboratório. Uma bobagem, reconheço. Dei razão a minha chefe!

Unhas compridas normalmente não dão confusão, desde que não pareçam adagas afiadas hehehe. Onde eu trabalhava, era lei ter elas rentes e de cor clara. Eu respeitava e usava os esmaltes escuros no fim de semana. Quando testei os limites, tive uma chefe que me explicou todo o código de conduta a respeito – e nunca mais desrespeitei.

Meia calça opaca lisa ou estampada eu tenho de tudo quanto é cor, gosto das escuras. Quando uso, deixo-as brilharem sozinhas. O resto do look é bem básico. Nos fins de semana eu viajo o quanto eu quiser na ideia. Já meias rendadas e arrastão são um problema para mim. Eu nunca usei em ambiente de trabalho, por pura falta de ideias, embora não vejo elas como agressivas, para serem evitadas no trabalho. Sempre babo em looks do Sophistique Noir, pois ela é mestre em usar meias rendadas com muita elegância. Eu pretendo fazer umas experimentações e postar em breve.



E você? Tem alguma ideia diferente? Comente!

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

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