sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Happy Halloween!!!!

Originalmente, a festa de Halloween não tinha relação com bruxas. Era  um festival do calendário celta da Irlanda, o Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 02 de novembro, e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão"). A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando, a pagã (que tem a ver com o Samhain) e a católica (ligada ao dia de  "Todos os Santos"). A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween" (vindo do Wikipédia).

Meu primeiro contato com esta data foi na escola de inglês. Halloween para mim é dia de alegria e meditação. Alegria com a criançada pedindo doce, meditação porque é um dia de prestar homenagens aos nossos ancestrais, pois a comunicação com o outro lado está aberta. Portanto, só passei para festejar um pouquinho e to saindo.

Aproveite seu Halloween! 


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Analisando - Tabatha Coffey

Tabatha Coffey (com 45 anos) é uma hairstylist australiana, proprietária de seu próprio salão, e personalidade televisiva. Sua participação como concorrente no programa de televisão Genius levou a sua própria fama aos EUA. Ela recebeu um programa de televisão, Tabatha Takes Over, que vai ao ar na rede de televisão a cabo dos Estados Unidos BRAVO. Coffey abriu seu próprio salão, Industrie Hair Gurus em Ridgewood, Nova Jersey, e atendia também em West Hollywood. 
Sua abordagem é transformadora, criando um olhar especial para cada indivíduo, ao contrário de outros estilistas que se especializam em um determinado look. Ela também funciona como uma artista para a empresa de produtos de cuidado do cabelo Joico Internacional. Em 2008, Coffey foi abordada pela BRAVO TV para estrelar o reality show Tabatha´s Salon Takeover, em que ela usa o seu conhecimento em cabelos e negócios para auxiliar salões que estão em perigo de fechar. O show foi renomeado Tabatha Takes Over para sua quarta temporada. 
Ela também apareceu em Make Me a Supermodel Season 2, no The Tyra Banks Show e no The Biggest Loser, juntamente com Tim Gunn, dando makeovers para os competidores do show. Abertamente lésbica, Coffey está em um relacionamento a mais de uma década. Ela vive hoje em Ridgewood, Nova Jersey. 

Tabatha é conhecida por duas características: sua franqueza e sua objetividade. Muitas vezes sendo considerada grosseira, estúpida mesmo. O povo americano em geral adora programas com muitos conflitos mas finais felizes, e o programa de Tabatha encaixa bem neste conceito.
Mas Tabatha não está neste blog por causa disso. A primeira vez que assisti ao programa dela foi quando estava de cama ainda, me recuperando da SGB. Vê-la em ação me deu um misto de inveja e repulsa. Ela é uma profissional extremamente competente, isto é notório. Mas o que me chamou a atenção foram sua firmeza. Eu gostaria de ser firme como ela, que não se deixa levar por sentimentos aparentemente, mas na verdade estar atenta a todos os detalhes. E gostaria de ter seu guarda roupa.
Todo em preto. Inteiro. E nada de ser sem graça.

Tudo é feito com texturas muito interessantes, cortes modernos quase beirando a arquitetura. Detalhes metalizados e ajustados dão um toque poderoso, como rebites, penas, lantejoulas, pêlo. Tecidos como couro e vinil dão a pitada rock e fetichista. Acessórios minimalistas dão o tom. Como Tabatha deixa claro, a fim de criar uma marca elegante, as peças precisam ser de excelente qualidade, com detalhes como texturas ou outros chamativos, e estar em conjunto com acessórios. Lojas baratas tendem a estocar as coisas que vão vender em grandes quantidades, por isso os cortes básicos são abundantes, enquanto cortes mais ousados estão reservados para os poucos estilos de moda que provaram ser populares. Esses são os de sua preferência, afinal com uma cor tão básica, o risco de desaparecer é alto. Não para Tabatha.

Vamos ver umas fotos?


Cortes simples para trabalho, mas com o charme da modelagem das mangas. Fácil de usar.


Couro e modelagem arrojada, precisa mais?



Momento lady like sem caretice.



Texturas variadas causam um efeito interessante.



Look básico com o toque do pêlo artificial.



Modelagem diferente na saia, básica na blusa.



Como usar um espartilho numa festa? Tente deste jeito.



Básico e muito chique. Poucos acessórios, mas bons.



Quando escolhe colocar outra cor, é sempre o cinza, um subtom do preto.



Quando se abusa da cor preta, detalhes são essenciais: repare nas luvas de couro!



Em um traje simples e elegante, com o toque do brilho discreto. Um dos meus favoritos.



Momento de lazer, de sapatilha



Calça de couro é sua marca. A capa é um toque fantástico.



Aqui uma interferência do verde água.



Perfeito para trabalhar.



Detalhe de um dos seu sapatos. 



E como todas as mortais, ela dorme de pijama. E cor de rosa!


Tabatha está sempre na minha pasta de inspirações. Com ela entendi o valor de uma textura em roupas pretas. Assim, elas saem da mesmice. Os trajes dela, apesar de a primeira vista não parecer, são super discretos - não vemos comprimentos curtíssimos nem decotes acentuados, transparências desajeitadas ou modelagens justas a ponto de restringir. Isso faz uma diferença enorme pois apesar de ser uma artista, ela está trabalhando, andando de um lado a outro, mexendo em cabelos, tinturas... E ela se sente confortável. Assim consegue manter o estilo com elegância e ousadia juntas. Com certeza para o ambiente corporativo ela é uma ótima inspiração.

Gostou do estilo de Tabatha? Usaria? Comente!
Fontes: 1,2,3,4, além de ir aqui

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Minhas inspirações - orientalismo (2)

No post anterior, contei sobre como me apaixonei pelo Japão e seu visual.
Lógico que, para uma brasileira, o visual japonês consiste em quimonos, palitos de cabelo e maquiagem branca. Hoje, com mais informação, sei que não é só isso. Também aprendi a diferenciar um pouco o que é japonês do que é chinês. São coisas sutis, mas muito importantes.

Quando foi lançado o clipe de "Nothing Really Matters", de Madonna, a Internet tinha seus avanços, mas não era como hoje, instantâneo, como um miojo (3 minutos e está pronto). Era mais dificil, a rede não era rápida, então não consegui saber de onde veio a inspiração. Soube apenas quando dei de cara com a fonte de ideias daquele clipe em cartaz.
Foi no lançamento de “Memórias de uma Gueixa”, o filme que mais assisti (16 vezes e contando). TUDO que pude copiar do filme eu copiei: modos de andar, comer, pegar objetos, maquiagem, penteado. A moda aproveitou e lançou muitas coisas com um toque oriental, bem como a internet ajudou ainda mais a popularizar roupas e acessórios. 

O filme é inspirado no livro do mesmo nome. Eu li o livro, e para ser sincera, preferi o filme. Não apenas porque sou uma pessoa visual, e o visual do filme é um deleite, mas porque o livro joga um balde de água fria em coisas que nós ocidentais valorizamos, e para os japoneses não se passa deste jeito. Culturas diferentes, choques de realidade.

Comprei tudo que consegui comprar, inclusive um mini-quimono preto (não é bem um quimono porque não vai até os pés, como de costume), uma blusa estilo cheongsam preta (chinesa, com bordado de dragões), uma túnica com lindas cerejeiras, vermelha. Vários brincos. Palitos de cabelo que nunca consegui usar.
Já hoje...você facilmente encontra trajes remetentes a Japão e China em preto, carmesim, roxo. Os acessórios também. Então, manter o ar mais soturno e dark, e usar esta inspiração, não é tão difícil quanto parece. O mix de estilos fica ousado, mas discreto pela modelagem fechadas que estes trajes possuem. Acho muito elegante.

Embora o orientalismo tenha se difundido no mainstream, é raro ver alguém usar por aí tranquilamente. Só usa quem realmente aprecia, pois não faz parte do cotidiano fashion. Por isso mesmo gosto tanto de usar, a ponto de eu ceder exceções no meu visual, para colocar cores e padronagens que nunca usaria, dentro do meu estilo dark. Tento dar um ar mais sombrio ao usá-los, com maquiagem mais pesada, e complementos pretos.
Aqui, umas influencias que mantenho numa pasta do computador para me inspirar:


Maquiagem muito legal. Eu sou um desastre com maquiagem de olhos, mas gosto de ver e tentar repetir. Esta tem um detalhe interessante: os lábios formam um coração estreito, não tão igual ao das gueixas.


Magnífico cheongsam.


Mistura de elementos góticos e tradicionais.


A sombrinha japonesa (wagasa) protege do sol com estilo. Precisa de muita auto estima para usar.


Releitura do conceito.


Este cheongsam usaria com certeza, muito lindo.


Orientalismo misturado ao steampunk, no filme "As loucas aventuras de James West" (Wild Wild West, no original). Um traje interessante, que mostra como o gênero se mistura bem.



Este é um traje que gosto muito. Imagine ele em tons de vermelho e roxo. Ficaria sensacional.



E você? Gosta do orientalismo? Comente!
Fontes: 1, 2, 3, 4, 5, 6

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.



domingo, 26 de outubro de 2014

Minhas inspirações – orientalismo



O ano era 1994. Tinha acabado de mudar para Curitiba, uma cidade cheia de coisas diferentes, influencias de inúmeros imigrantes que tinham se mudado para o Brasil. Não sei como cheguei a ver pela primeira vez, mas lembro o impacto que senti ao ver. Na extinta Rede Manchete, uns desenhos e seriados que nunca tinha ouvido falar. Umas meninas vestidas de roupa de marinheiro, uns garotos lutando em armaduras, cabelos coloridos. Uma vilã usando uma espécie de roupão grande e florido. Robôs gigantes. Que era aquilo? Não despregava mais da TV.

Nascia ali meu amor pelo Japão, pelos animes e mangás, pelos tokusatsus. Pela cultura oriental asiática, que conheci depois melhor e passei a incluir também a China e a Coréia. As roupas, os jeitos de falar, as maneiras de se expressar, suas histórias eram o que mais me fascinavam. Por que era tudo tão diferente e exótico?
Fui na biblioteca pesquisar (sem internet naquela época) e vi lindas fotos de mulheres maquiadas e penteadas parecendo quase de porcelana, as gueixas. Quimonos, garças, sakuras. Bordados requintados e cerimônias de chá.
Quis me vestir daquele jeito. Ser daquele jeito. Havia uma sensualidade, um mistério e uma dignidade implícitos naquelas mulheres, algo respeitoso mas fascinante, restritivo mas gracioso. Queria ser uma gueixa também. Mas não havia nada para comprar que se achasse fácil, e mesmo que tivesse não conseguiria usar. Fiquei na vontade.

Veio então 1999, e com ele Madonna e seu clipe “Nothing Really Matters”. Ali estava uma nova visão doe quimono e das gueixas, sombrio e contemporâneo. Fiquei apaixonada na hora, não pela música, mas pelo visual. Um quimono de vinil preto! Lembro de ver uma revista adolescente ensinando como fazer um obi, o “cinto” que mantém o quimono preso e no lugar. Improvisei e fiquei pra lá e pra cá com meu obi, falando “arigato” para todo mundo. Mas logo parei com isso, para não ser motivo de chacota (crianças são terríveis quando querem).



 
Fotos de Madonna por conta do lançamento do clipe. A inspiração para este clipe veio de um livro, que se tornaria um filme famoso e vencedor de vários Oscar. Sabe qual é?


A vontade ficou lá, latente, até 2005.
Continua...


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Guarda roupa corporativo dark - ideias (2)

No post anterior, comentei sobre guarda roupa corporativo dentro de uma proposta dark.
Voltando a este tema, aqui quero falar mais a respeito de acessórios.
Não abra mão de seu estilo, mas saiba dosar. Vá devagar. A Victorian Kitty fez um bom post a respeito aqui, e concordo com ela 100%. Se você leu meu 2º post sobre tatuagens, sabe o que faço nestas situações.

Na minha opinião:
a)    Spikes podem ser muito agressivos e podem machucar os outros. Use os pequenos, ou em sapatos e bolsas.
b)    Tachas são mais fáceis de usar, mas atente para não ficar brilhante demais por excesso. Você não é uma disco ball.
c)    Caveirismo caiu no mainstream e muitas pessoas usam, mas alguns ambientes reprovam. Se for o caso, use fora do ambiente de trabalho. Cuide porque algumas religiões não toleram – se for a do seu chefe, prepare-se para argumentar a respeito.
d)    Cruzes e símbolos diversos: no geral, aqui vale a regra do tamanho e de cor. Dificilmente acontece de alguém chiar, a não ser que seja uma suástica (que foi deturpada totalmente). Cai no mesmo do item anterior.
e)    Rendas, amarrações, rasgos: para rendas prefira um look mais romântico e vintage que sexy. Amarrações se tiver forro (não deixar a pele a mostra) dão um ar vitoriano/medieval. E meia calça rasgada, calça rasgada? Não.
f)   Couro e vinil: vinil só em detalhes pequenos, ou em sapatos e bolsas. Couro em roupa? Na sexta feira casual, ou em detalhes, ou peças simples. A roupa que você ganha elogios na balada é justamente aquela que você não poderá usar.

Atente para o fato que nada disso é lei. São recomendações que colhi em vários lugares formais por onde passei, como estagiária e como profissional. O perfil e a idade da empresa fazem diferença – pessoas mais jovens na chefia costumam ser mais tolerantes, mas isso também não é regra. Um exemplo: uma calça de vinil justa com sapatilhas pretas e uma camisa mais longa, preta, que cobre o bumbum, com um cintinho fininho, pode ser usada em escritórios mais descontraídos.

O que chamo de regra é:
1.  Respeite sempre seu tipo físico, evite roupas apertadas – são chatas de usar e passam impressão de desleixo. Você não é desleixada, é?
2.  Evite sensualizar. É fato que nós deveríamos ser livres e usar o que desse na cabeça, mas este mundo utópico está longe daqui. Além do mais, você está ali pela sua inteligência e competência, e sensualizar na balada é muito mais divertido
3.  Roupa preta gasta também passa impressão de desleixo. Cuidado com pelos e bolinhas de atrito
4.  Se estiver começando em uma nova empresa, verifique se a mesma sugere um dress code específico. A máxima “vista-se hoje como se fosse a pessoa que você quer ser na empresa amanhã” é ótima.
5.  Adquira peças curingas e de preferência com um bom corte e bom tecido. Verifique o que realmente precisa, e compre só quando REALMENTE valer a pena.
6.   A roupa ideal é aquela que chega inteira ao fim do dia.
7.   Roupa íntima em boas condições. Ponto.
8.  Seja racional com maquiagem e perfumes – se foram marcantes demais, ninguém vai querer interagir com você por se sentir intimidado. Suavize sem perder o foco.
9.   Sapatos e bolsas permitem um pulo a mais de criatividade, mas preze pelo conforto. REGRA DE OURO – Ter bom senso!!!!
10.  Se você aprende as regras, aprende onde quebrá-las. Entenda o que o seu empregador procura na sua imagem, e você conseguirá colocar seu estilo junto. Irreverência é gostoso, mas deve ter limites.

Uma das dúvidas que sempre tive era com relação a vários itens que gosto muito de usar: batons escuros, unhas compridas, meias calças e coturnos.
Já usei coturno para o estágio – um modelo básico e confortável, que passou despercebido. O conjunto final é que determina se você escolheu certo ou exagerou. Eu costumava usar como uma bota comum, como um sapato fechado, sempre de calça. Até bota de montanhismo já usei deste jeito, não tive reclamações. Isso porque o resto era extremamente social.

Batons e olhos... Eu tenho o hábito de passar um batom escuro, e tirar o excesso até deixar ele fraco, o suficiente para não ficar marcado mas não perder a personalidade. O resto bem básico meeesmo. Comigo funciona. Quando a aula era a noite, ou para uma turma mais descontraída, até me permitia usar um olho mais dark, sempre sem exagero. Só uma vez levei uma bela bronca, mas também porque usei muita maquiagem em uma aula prática de laboratório. Uma bobagem, reconheço. Dei razão a minha chefe!

Unhas compridas normalmente não dão confusão, desde que não pareçam adagas afiadas hehehe. Onde eu trabalhava, era lei ter elas rentes e de cor clara. Eu respeitava e usava os esmaltes escuros no fim de semana. Quando testei os limites, tive uma chefe que me explicou todo o código de conduta a respeito – e nunca mais desrespeitei.

Meia calça opaca lisa ou estampada eu tenho de tudo quanto é cor, gosto das escuras. Quando uso, deixo-as brilharem sozinhas. O resto do look é bem básico. Nos fins de semana eu viajo o quanto eu quiser na ideia. Já meias rendadas e arrastão são um problema para mim. Eu nunca usei em ambiente de trabalho, por pura falta de ideias, embora não vejo elas como agressivas, para serem evitadas no trabalho. Sempre babo em looks do Sophistique Noir, pois ela é mestre em usar meias rendadas com muita elegância. Eu pretendo fazer umas experimentações e postar em breve.



E você? Tem alguma ideia diferente? Comente!

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Características do estilo gótico

Quando você pensa em góticos, que lhe vem a cabeça?

Quando pensava em meninas góticas, me vinha aquele vestido de veludo preto, cabelo comprido preto, batom vermelho, ar de quem não toma sol a anos. Os rapazes com sobretudos pretos e coturnos, cabelos escorridos, coturnos e camisetas do Tristania.
Demorei muito para entender quais são as muitas características do estilo. Tive de ir atrás e pesquisar. 

Para as meninas, encontrei como descrições alguns trajes comuns da cultura Goth como:
• meias arrastão
• botas: coturnos, de salto alto lembrando fetichistas, com plataformas, com fivelas, de vinil...
• piercing ou tatuagens
• parte superior com espartilho e saias longas fluidas
• vestido de veludo 
• engrenagem, pregos ou parafusos 
• batom vermelho ou preto, maquiagem preta para os olhos
• lingerie a mostra
• Influência de filmes de vampiro e da era vitoriana

Para os rapazes, alguns looks Goth são:
• Qualquer coisa preta
• Cabelo Pintado e make-up preto
• Spikes, tachas, correntes e jaquetas/trench coats de couro ou vinil preto 
• Bondage ou Moda fetichista, com argolas e correntes
• Ankh (símbolo egípcio para a vida duradoura) ou Pentagrama 
• Influência vampírica e vitoriana
• camisas brancas, calças pretas, colete preto e botas de combate
• Alguns caras usam maquiagem, vestidos, corpetes e saltos - embora eles não estão tentando se parecer com as mulheres, gostam de mostrar que estão abertos desafiando as barreiras sociais de gênero. 


O engraçado é ver que alguns fatores que associava tipicamente ao punk (como spikes e tachas) e ao steampunk (como pregos e engrenagens) também são associados aos góticos. Mas se tudo isso acime fosse regra, que dizer então gótico não usa branco? Verde? Azul? Rosa? Gótico tem que ter cabelo preto, longo e escorrido? Regras são boas como guias, mas o legal de conhecer as regras é saber onde quebrá-las.

Eu assumo que tinha uma pré-concepção que não faz jus ao mundo dos góticos. Demorou para eu entender que a intenção do conjunto é que conta. Não é um tecido, uma cor, um acessório; é o conjunto montado que faz a diferença. É refletir o que você sente com aquele elemento. Se não fosse assim, todo mundo de preto seria da cultura dark, né?

Fontes: 1, 2 e 3,  fora as outras mil que andei lendo por aí...



Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

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