quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mais poesia - sonhos de uma noite vazia

Hoje, me peguei encostada na janela
Seu cigarro, aceso na penumbra, dizia que queria solidão.
A fumaça voava até mim, como uma magia de mil e uma noites,
mas para me levar ao inferno, não ao paraíso que sonhava.

Ouço aquela música que me faz lembrar
No ar, pétalas e folhas de um verão acabado
E me pego com medo de quem vejo no espelho, 
que ela termine o que eu comecei.

Não quero pensar em você agora
Não quero te ver sorrindo
Porque tenho vontade de acalentá-lo em meus braços
e chamar-lhe de amor

Já disse Renato que ainda era cedo
Para mim está em uma alvorada
Onde ao invés de subir o Sol vem a Lua
que ao invés de me aquecer me congela

Tens ideia do que é abraçar-te a noite?
Sentir a névoa do teu perfume me envolvendo?
A voz que me chama dominando meus sentidos
Para depois sentir meu coração gritando Não?

Por que tenho esta sensação de que quem precisa de proteção é você?
Que é você que precisa que lhe enxuguem os cabelos?
Que é você que precisa de um bom suco e de um sorriso?
Que é você que quer ouvir Eu te Amo?

Odeio me ver no espelho, embalada na fumaça do seu cigarro, ao fundo meu coração chorando.


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

terça-feira, 28 de julho de 2015

TAG: sou fã!

A Sana me indicou para uma TAG onde falaria mais sobre meus ídolos e responderia a algumas perguntas pessoais sobre eles. Não resisti e assim que li a postagem dela (incrível e muito pessoal, sobre a Doro, leia aqui), corri para responder.
Já vi que vou chorar respondendo...  ;)

ARTISTA/BANDA ESCOLHIDA: Legião Urbana

Uma das minhas favoritas, com os 4 integrantes (olhei a foto e já chorei. Faz falta. Detalhe: conheci a banda dois anos antes do Renato Russo morrer, em 1996)

1- Quando você descobriu a banda/artista que você é fã e como começou a ser fã dele (es/a)?
Eu passei a ouvir Legião graças a minha prima Fernanda, que conheceu através de um amigo nosso. Eu lembro até hoje: ela colocou Tempo Perdido e eu fiquei petrificada, aquilo era poesia pura!!! Apaixonei e nunca mais deixei. Eu tinha 12 anos.

2- Qual seu álbum favorito e músicas favoritas da sua banda/artista e porque?
Álbum sem dúvida é o V, seguido do Descobrimento do Brasil. O V é cheio de experimentalismo, tem música instrumental, tem cotidiano, tem esperança e dor. O Descobrimento do Brasil tem tudo isso, mas as músicas são mais cheias, a melodia mais complexa. Mas é difícil eleger um álbum, porque depende do meu estado de espírito. Ando ouvindo muito o A Tempestade
A minha música sempre será Sereníssima, do álbum V. A letra tem tudo a ver comigo!



"Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta o meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E cê vai logo ver o que acontece
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas..."

3- Teve alguma situação engraçada/adversa ou esquisita que você já passou pela sua banda/artista favorita?
Ah já. Quando o Paralamas do Sucesso fez show em 1995 em Curitiba, eu fui ver (eu curto bastante e eles apadrinharam a Legião, então...). Aí estou lá, gritando e cantando, e quando vejo...Dado Villa Lobos no palco! Gritei que nem doida, pulei, falava quase num fiapo "Dado, amo a Legião para sempre!!!!" e ele acabou me notando, acenou para mim! Eu estava com a camiseta do Legião e ele puxou a própria, depois apontou para mim! Chorei!!
E chorei mais ainda depois de descobrir que uma amiga, do fã clube do Paralamas em Curitiba, entrou no camarim, conheceu o Dado, falou de mim lá fora (a gente se perdeu uma da outra) e ele respondeu "poxa que legal, manda um abraço, eu vi ela lá do palco!".
Pensa... eu chorando em casa, de raiva de ter me soltado dela, de emoção, de sei lá...  ^-^
Quando eu estava acamada por causa da Guillain Barre, o Marcelo Bonfá fez o show dele solo em Cascavel. Minha prima foi, levou o encarte da caixa comemorativa (a primeira, a dourada) e ele autografou. "Com carinho, M. Bonfá". E mandou recado: que era para eu ficar boa logo! 
Ah, e já me enfiei em briga defendendo o Renato Russo de homofóbico. Várias vezes!

A caixa (foto da internet). Tive de tirar dois semestres de 10 em todas as matérias, inclusive educação física, para ganhar.

4- Teve algo maluco ou esquisito que você já fez por eles? Por exemplo, uma tatuagem ou viagem longa ou algo similar?
Ainda não mas tá na lista: vou tatuar "urbana legio omnia vincit" (Legião Urbana tudo vence) e o violão que se tornou símbolo da banda no pulso direito. Ainda pretendo colocar os 4 integrantes estilizados junto! (falta o Renato Rocha).




5- Você já fez parte ou faz de alguma comunidade da sua banda/artista favorito?
No Orkut eu fazia parte. Hoje faço parte das comunidades do Legião, do Dado e do Bonfá no Facebook.

6- Conte para nós como foi a primeira vez que você encontrou com eles ou como seria sua reação ao encontrar com seu ídolo.
Eu acho que iria ser mais maluca que foi quando encontrei o Paralamas do Sucesso. Na ocasião, eu só falava "obrigada pelas suas músicas, elas são foda!". Acho que na frente da Legião eu só ia rir e chorar, tudo a mesmo tempo...

7- Diga 3 coisas que te fazem lembrar eles (se você tiver, caso não pode pular essa pergunta).
3 acordes (a maioria das músicas deles era baseada em 3 acordes), Gimme Shelter (a música do Rolling Stones, Renato cantou com Ainda é Cedo em 1994), e rosas. Renato adorava rosas amarelas!

8- Atualmente existe algo que você mudaria na sua banda/artista favorita? (Pode ser referente a sonoridade ou até aspectos físicos dos músicos, por exemplo).
Mudaria a morte do Renato, o vício do Rocha e o sofrimento que adveio da AIDS. Lembro de pessoas cometerem suicídio por causa da morte do Renato, a comoção dos fãs e outros artistas, a Cássia Eller e as declarações dela, a Show Bizz falando sobre e fazendo várias reportagens. Eu tenho uma pasta cheia de posteres, recortes e outros desta época. Foi um baque. A Tempestade era um disco cheio de despedidas, foi algo tão terrível diante da genialidade da banda, que só de lembrar choro copiosamente. A notícia chegou para mim quando saí da aula, e fiquei dias sem querer falar (o mesmo aconteceu na morte do Senna). Meus dois ídolos principais estavam mortos (Renato e Freddie Mercury) e pelo mesmo motivo! Não me conformo até hoje!
Eu conto esta história para meus alunos nas aulas de educação sexual, para eles entenderem a importância da proteção e do cuidado.

E se você quer ver o Renato no palco com toda sua genialidade, seu carisma, veja este show (minha prima tinha ele num VHS, que foi roubado! Ainda bem que tem no Youtube! :).

Sensacional! Até as brincadeiras que ele faz eu sei de cor.

Espero que tenham curtido!
E para passar o bastão, convoco a Rubia do Nosferô e a Madame Gio!
Beijos!


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Quem não tem cão, caça com gato

Quando faço pesquisas para minha pasta de inspirações, eu sempre procuro looks com as marcações Corporate Goth, Business Goth, ou Goth in office. Mas ao mudar os marcadores, me surpreendi encontrando visuais que me agradaram em sites de moda...evangélica!

Discussões religiosas a parte, eu separei vários looks para mostrar e discutir aqui. Talvez pelo recato comum a elas ou por código exigido em algumas igrejas, algumas evangélicas tem regras em vestir que se encaixam bem nas regras dos ambientes corporativos formais: nada de saias curtas, calças muito justas sem cobrir o quadril, pouco decote, evitar alcinhas e lingerie a mostra, dentre outros. Assim, criou-se o termo moda "executiva", para definir roupas de ar mais social e formal, que servem tanto a evangélicas quanto a profissionais; e moda evangélica para visuais mais casuais e descontraídos.

A questão que me surpreendeu foi a restrição para compra. Para chegar a estes visuais, a estas fotos, foram diversas buscas. Os preços são convidativos - bem diferentes de roupas executivas de shoppings centers - e muitas são made in Brazil. Os tamanhos também são atraentes, você consegue encontrar peças maiores. Mas demorei a achar estas lojas. Acredito que muitas mulheres que precisam ou querem se vestir usando este estilo não fazem ideia que ele está disponível nestes locais! Ao menos, eu não sabia.

Como todo alternativo sabe, adaptar o olho e o visual é essencial. Não sobreviveríamos sem isso. Então vou colocar looks aqui e comentar o que eu faria para quebrar a rigidez e deixar mais do meu gosto. As imagens são do Google imagens e os sites respectivos estão listados mais abaixo :)

O que mudaria: só a finura dos saltos. O visual inteiro me agradou.

O que mudaria: trocaria a jaqueta branca por uma de couro preto, mesmo modelo. O sapato também não me agradou. Acho que substituiria por uma bota.

Primeiro: que mulher bonita! Segundo: só acrescentaria acessórios com mais metais e correntes. O vestido está ótimo.

Aqui tenho um look quase igual. Acrescentaria um camafeu, uma bolsa preta e uma meia opaca.

Outro que colocaria mais spikes e correntes, mas que me agrada assim. Uma meia escura também faz diferença.
  
Linda blusa. Com saia longa e coturnos, fazendo um estilo medieval. 
  

Usaria exatamente como está. Só acrescentaria a meia escura. 


Bela camisa para um visual dandi, com uma calça cinza de alfaiataria e um colete combinando. 

Trocaria o sapato e a bolsa, ambos escuros. Mas veludo devorê é amor, então não mudaria nadinha.

Eu usaria com meias arrastão e uma bolsa estilo anos 60 preta 

Além da cor rosa - passaria a um azul escuro ou vinho - o colar: substituiria por um de spikes, ou com engrenagens, uma abordagem steampunk, por que não?

A discussão que quero propor (já que já enfureci algumas mulheres até aqui, estou prevendo) é esta: temos lojas alternativas no Brasil, mas modelagens mais fechadas, mais formais, são mais difíceis de achar. Sempre procuro aqui no Brasil, mas não acho alfaiataria ou visuais mais sóbrios, e quando existem são pequenos. Até camisas estou com esta dificuldade de encontrar, e não só aqui! Os tamanhos não me servem! Acabei comprando em lojas de departamento e customizando ou mandando fazer. Encontrar peças em lojas de roupa evangélica para mim está se mostrando boa opção. 

Posts com dicas, como este, este e este são ótimos. Percebam que os Corp Goth são mais estrangeiros. Isso me chateia um pouco. Afinal, por que aqui no Brasil as lojas alternativas acreditam não ter público para este estilo? A discussão nunca termina, e por mais que eu junte pilhas e pilhas de fotos para inspiração, nunca me dou por satisfeita. 

Aqui entro numa questão delicada e já debatida: até onde ir? Até onde amenizar? Até onde exagerar? Se quero representar um determinado estilo (o gótico, em sua versão mais formal), quais os elementos que posso usar? Quais posso adaptar? E quais dispensar sem ficar careta? 
Ainda estou pensando...

Lista de lojas de onde foram copiadas as imagens:
http://cristaechic.blogspot.com.br/
http://nk3modaevangelica.com.br/
http://www.fasciniusmodaevangelica.com.br/
http://www.estrelaevangelica.com.br/
http://www.viaevangelica.com/
http://loja.kauly.com.br/
https://www.soldaterra.net/
http://tendenciaevangelica.com.br/
http://whatkatewore.com/


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Cyberpunk e seus filhos - steampunk, dieselpunk, e outros (parte 5)

Já falei aqui sobre vários derivados do Cyberpunk, como Atompunk, Decopunk e Stonepunk, e hoje vou falar do Biopunk e do Nanopunk.

O Biopunk surgiu durante a década de 1990, e trata da revolução da biotecnologia. A ficção tipicamente descreve as lutas de indivíduos ou grupos, muitas vezes produtos da experimentação humana, contra um pano de fundo de governos totalitários ou megacorporações que abusam de biotecnologias como meio de controle social ou especulação. Ao contrário do cyberpunk, não se baseia em tecnologia da informação, mas em biologia sintética. 
Já o Nanopunk se refere a um gênero emergente da ficção científica especulativa ainda muito incipiente em comparação com outros gêneros como o de cyberpunk. O gênero é semelhante ao biopunk, mas descreve um mundo em que o uso da biotecnologia é limitada ou proibida, e apenas nanotecnologia está em largo uso (enquanto em biopunk nanotecnologias muitas vezes coexistem (Fonte).


underwater/bright colors
Várias referências encontradas no Google imagens

Referências em filmes e outros temos:
FilmesGattaca, Blade Runner, a série Resident Evil, Repo Men, Pokemon - first movie, a série X-men, a série Jurassic Park, Planeta dos Macacos e seus filmes, Aeon-Flux, 
SériesDark Angel (2000-02)Orphan Black (2013-presente), Babylon 5, 
Graphic novels e livros: Doktor Sleepless (2007-presente)Fluorescent BlackBlame!, Elephantmen, Frankenstein, A ilha do Doutor Moreau, a série Leviatã, 
GamesCrysis 2BioShock, Resident Evil, Final Fantasy VII 

Animes: Akira, Neon Genesis Evangelion, Elfen Lied, Ergo Proxy.

A lista não tem fim. Existem vários livros, fóruns de discussão, sites de criações de histórias...um universo rico e cada vez mais atual. As discussões sobre o que faz parte, como delimitar, os cruzamentos com outros estilos são bem extensas. 

E como usar este estilo?
Me inspirei não no estilo, mas em um personagem de um dos filmes citados aqui: Vampira (ou Rogue, em inglês), dos X-men.
Quem assistia ao desenho animado dos anos 90 deve te-la visto assim:

Este cabelo = adoro!

E montei um set pensando em um dia chuvoso, quando podemos usar calochas!
A ideia foi de tentar copiar o uniforme, mas com toques diferentes, como os brincos "arranhados" por Wolverine!

Este estilo é difícil de traduzir em moda, então me perdoem se não saiu 100%. 

Você conhecia este estilo?


 Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Jantando com leões

De uns tempos pra cá estou procurando usar mais o gótico corporativo em todos os dias, não apenas para dias de semana. É um exercício que preciso para limpar a mente do padrão comodista que sigo. Uso muito a desculpa de não ser dia de trabalho, e acabo não lapidando meu estilo e vivendo em cima de um muro. Fora que muitas peças acabam paradas meses - e isso me deixa muito nervosa.

Neste dia, usei uma peça que raramente uso (usei umas duas vezes e só), mas que tenho um enorme carinho: um maxi colar que pintei com esmalte preto com pontinhos vermelhos. O resultado ficou lindo, mas como ele é bem grande, precisava de uma peça a altura. Este vestido se mostrou ideal. Tem mangas sino, é marcadinho na cintura e é de um tecido que não amassa, mas marca um pouquinho. Como complemento, meias cor de vinho da Marisa e um slipper preto basicão. Kajal preto e batom cor de vinho e pronto. Para jantar no Lions, estava ótimo.

E como não podia deixar de ser, quando saio com uma roupa mais social, me elogiam muito. Eu não sei, embora eu me sinta bem com roupas casuais, parece que falta algo, um charme a mais. Tanto que me policiei em levar em viagens só roupas sociais, um único jeans e um tênis apenas para caminhadas. Assim me forço a exercitar o estilo corporativo que tanto aprecio mas não uso por desculpas esfarrapadas :)
As fotos não ficaram muito boas. Preciso melhorar isso. Espero que compreendam!

Vestido a venda aqui. Eu gosto muito dele, é bem confortável.

Em mim

As meias em destaque


Batom e cara de safadinha (risos)


O colar, todo pintado com esmalte Viúva Negra da Risqué. Uso mais em objetos que nas unhas!


O batom com outra luz e o efeito do kajal. Viciei em kajal, é muito prático de usar!

E você? Também se policia para usar peças que ficam paradas no guarda roupa? Comente!

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

sábado, 18 de julho de 2015

Black is life!

Fui na casa de uns amigos góticos comer uma pizza, e dentre irmãos da mesma facção (risos), a ideia era ir a vontade, mas bem arrumada. Resolvi colocar uma saia que imita couro (é de cirré) - da Posthaus, mas deixaram de vender - uma blusa bem básica, meia arrastão e coturnos. De complementos, gargantilha de spikes, anel de pedrinhas vermelhas e o meu amado Solfieri, que adora estes tipos de encontro.
Estas meias eu encomendei, num pacote com 10, da China. Eu procurei em várias lojas brasileiras, comprei uma da Lupo que rasgou toda, e acabei me rendendo às chinesas. Elas são macias, bem resistentes e quentinhas na medida. Esta, mais aberta, é mais fresca, até poderia usar no verão. As mais detalhadas ficam para uso no inverno. De quebra, o vendedor mandou uma meia vermelha extra, que passei para minha irmã, que também sempre procura estas meias mais diferentes e não encontra. Quero arriscar a compra uma Leg Avenue, mas tenho medo de rasgarem fácil...Se alguém já usou, as opiniões são bem vindas! 
Como eu estava sem minha fotógrafa oficial, vão ter de se contentar com fotos em espelho...

Fotos que não funcionam  - as minhas!

Detalhe das meias

Make com delineado em preto esfumado levemente com cotonete

Por outro angulo



Solfieri amor

Dedinhos

Coturno e as meias


Em outra luz. O batom roxo acabou saindo completamente apagado!

Detesto comprar coisas na China por causa do trabalho escravo, mas tem horas que mesmo pesquisando no Brasil não acho o que preciso. É complicado...
E você? Compra na China quando precisa? Comenta!

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Festa caipira gótica?!?

Exatamente!
Estava quebrando a cabeça dias atrás. Isso porque fui convidada para uma festa junina. Como ir conforme o traje típico sem deixar o goticismo de lado? Afinal, queria refletir meu eu sem deixar a parte divertida. Isso veio de encontro a algumas questões envolvendo este post do Moda de Subculturas, já famoso pelas boas sugestões e questionamentos que levantou. Tanto que rendeu um projeto, que logo logo vai aparecer aqui.
Assim que finalmente consegui visualizar o que queria, passei a primeira etapa: personalizar. Não encontrava vestido de caipira que me agradasse, e nem um preço que achasse justo. Acabei então comprando aviamentos, e minha tia (brigada Tia Leonir <3) customizou um vestido comprado na Posthaus. No total, vestido mais aviamentos, gastei 55,00 reais. E gostei tanto dele como está que vou usar assim.
Bom, resolvido o problema da peça principal, pensar em complementos. Frio em Curitiba requer meias. Resolvi usar meias arrastão, compradas na China, com um desenho mais fechadinho, que eram mais quentinhas. Coturnos nos pés - uma referência notória - e vários acessórios: coleira de spikes, colar com obsidiana, colar com pingente egípcio e o Solfieri (tinha de levá-lo, claro. Ele adora estas coisas), além do meu tradicional ear cuff. De maquiagem, um batom vermelho, olhos bem marcados com lápis preto e as marquinhas características nas bochechas. E para finalizar, maria chiquinhas, mas com o raspado devidamente aparado a mostra.


Decoração da festa e visual
  
Visual completo 

Fazendo o tipo "caipirinha doce"
  
Só que o negócio aqui é rock!

Detalhe dos acessórios de pescoço



O raspado lateral e o make
  
Detalhe dos olhos

Detalhe da aplicação no vestido

Eu adorei o resultado, e muita gente comentou que estava muito legal. A Sana, autora do post que falei, aprovou (e comentou que eu parecia uma punk lolita. Claro que me deu mais ideias...), o que me deixou bem contente. E me diverti a beça. Pena que cansei muito ligeiro neste dia...
Espero que curta também! Você também adapta visuais em ocasiões festivas?
Beijos!


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

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