Quando vou comprar roupas, ultimamente tenho passado por um dilema. Um não, vários. Ou não me serve; ou não faz meu estilo; ou o preço não é competitivo; ou eu DETESTO provar roupas; ou existe suspeita de trabalho escravo. Essa é a pior, pois está em TUDO quanto é lugar. Um empresa 100% brazuca é rara nestes dias. Em geral, tenho tentado brechós, ou mando em costureira (quando é algo que realmente vale a pena pagar bem, como um bom casaco p.e.). Quando vou nas fast fashion da vida, sempre olho as etiquetas. Se for da China, esquece. O problema é que etiquetas podem ser substituídas. Outro dilema é que muitas vezes não encontro algo específico. Mas este fica para outro post.
Voltando ao assunto, eu curto comprar algo que preciso, e se dou sorte de achar em catálogo, ou internet, aí fico bem feliz. Foi assim que conheci o catálogo Hiroshima. A empresa começou em 1977, na Vila Mariana em SP. Foi pouco a pouco crescendo, até que em 1997, a Hiroshima mudou-se para uma sede própria,em Tatuapé, com 25.000m², para que fosse possível atender cada vez melhor às suas milhares de Revendedoras, que já estavam espalhadas por todo o Brasil.
Os catálogos da empresa: o Essencial, de maquiagens e produtos corporais, o Lárc en Ciel, de bijouterias e variedades para casa e outros, e o Hiroshima, com roupas, lingeries, linha masculina e infantil e outros. Em anexo tem o catálogo assinado pela cantora Ivete Sangalo.
Conheci este catálogo por uma amiga evangélica, que tinha algumas restrições de vestimenta. Ela gostava de muitas roupas do catálogo por serem discretas. Não confunda com careta - algumas são justas, outras de alcinha...mas são discretas sim. E, mesmo não sendo ligadas a subcultura nenhuma, alguns modelos podem sim ser usados numa boa, especialmente pelas amantes do rockabilly e vintage. Muitas modelagens se inspiram nas roupas características desta cultura. E eu sou da teoria que, se você adapta a roupa, serve sim para aquilo que você propõe.
Sempre que vejo este vestido, penso das damas dos anos 50, de casquete e luvas pretas, bolsa de mão, batom vermelho. Ia ficar lindo! E olha que não gosto de bolinhas! Fotos do site.
Resolvemos comprar juntas no catálogo para experimentar. Eu peguei um vestido vermelho e preto, e ela um vestido roxo. O dela era de mangas, com uma renda no decote, comprimento no joelho. O meu era sem mangas, no joelho também, mas era mais rodado, pois eu pensava em usar em um evento rockabilly um dia, com armação por baixo. Isso já faz uns 5 anos. Tenho ele até hoje:
Eu no Natal do ano passado. Usei com uma coleira de renda, e braceletes da mesma renda (eu que fiz!). Não tirei fotos de pé (sorry!!!!). Aqui, a modelo com o vestido, para vocês verem como ele é sem ajuste. Ah, adivinha quem é a bonitona de branco na foto? Se acertar nos comentários, te dou um doce!
Ela não gostou muito da compra (sentiu falta de provar), mas eu curti pra caramba. Veio folgada porque comprei um tamanho maior. Isso me agradou porque, de fato, eles cumprem a tabela de medidas deles! O preço, na época, foi de 40,00 reais com o ajuste.
E o tempo passou e nunca mais comprei deles, até que este ano lembrei do catálogo e resolvi dar uma pescoçada. Achei um vestido azul bem simples, bom preço, do tipo que gosto para trabalhar porque é vestir e sair. Preço: $50,00 arredondando. Pedi.
E eis o bonitão:
Montagem mostrando como ficou tudo junto. Neste dia eu estava particularmente inchada, preferi então usar sandálias. Estava sem um sutiã adequado também. Quem tirou as fotos foi mamis. E foi com a 3a foto que precebi o real tamanho da minha buzanfa do meu quadril hehehe. Este vestido é solto e bem gostoso, mas pega cheiro embaixo do braço.
Este modelo eu escolhi o tamanho GG.
Aí resolvi perguntar algumas coisas. Descobri que a empresa é 100% brasileira, e ela que confecciona as peças. E a linha Essencial não é testada em animais! Fiquei super contente! Quando chegar o que pedi, faço resenha, porque de empresas assim eu realmente curto falar. Os preços são bem camaradas. Isso me alegra porque, se eu quiser customizar, o preço final ainda sim é competitivo.
Único porém: eles não colocam no catálogo quando a peça irá aparecer pela última vez. Isso fez eu perder uma blusa que era exatamente como estava procurando a meses, e uma outra mulher que também tentou comprar roupas do catálogo antigo ficou bem chateada. Mas eu entendo: acredito que eles esperam os pedidos chegarem para confeccionar, evitando sobras desnecessárias de produção.
E aí, você também compraria roupas em catálogo? Curtiu o post? Adivinhou quem é na foto? Comenta!
Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.
Oi vivien. Me chamo Lorrayne. Estou pensando em revender Hiroshima mas não conheço bem os produtos. São de qualidade mesmo? Vc recomenda?
ResponderExcluirOi Lorrayne, desculpe a demora!
ExcluirEu recomendo sim! Alguns, como o kajal e os cremes para pés, eu não abro mão pq são bons e baratos. As makes eu sou meio "em cima do muro" porque não costumo comprar muito. Mas as minhas amigas gostam muito.
As roupas costumam ficar um tiquinho folgadas, mesmo eles seguindo a numeração e o tamanho padrão. Exceto a linha da Ivete Sangalo - esta segue a risca e fica exatamente do tamanho que vc pedir.
Os cremes eu compro bastante. A mascara negra para cravos é ótima, e a plastica de pepino tb.
Espero ter te ajudado!
Beijos!