quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Um feliz 2015 para todos nós!

Com muito amor, paz, alegrias, dinheiros, desafios, saúde, lágrimas, frustrações e outros...porque somos seres humanos e merecemos sentir tudo o que a vida nos oferece, mesmo que não nos agrade.
Vamos continuar a viver, vamos nos permitir!!!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Frio, saia e alpinista

Como fez frio por estes dias aqui em Porto Alegre, lembrei de um look que não tinha postado aqui. Usei num dia super frio e chuvoso. 
Para fotografar foi um drama! Não sei tirar fotos de mim mesma com a devida decência. Mas todo esforço é válido então pedi para minha mãe dar um help. É por isso também que tem poucos looks aqui no blog (por enquanto). Afinal depender de fotógrafos o tempo todo não dá. Pretendo acertar isso futuramente.
Usei neste dia uma blusa de lã preta, uma saia xadrez que mandei fazer, e uma bota de alpinista que tenho há tempos, da época que fazia saídas de campo. Como acessórios, um cinto com tachas e um par de brincos, que fiz com correntes tiradas da aplicação de outra blusa (aham, vivo fazendo isso). De maquiagem, só um batom vermelho vinho. Com chuva te que colocar cor no rosto, senão pareço um fantasma! (não que não goste disso huahahuaha).

 Tentando fazer carão

Tentando fazer carão (2)


Lembrete para mim mesma: evitar sutiã claro com blusas de malha e lã


Detalhe da saia. O corte dela é reto, mas mexi nela para ela ficar com uma abertura diagonal, diferentona mesmo. Estava sem órtese na foto porque neste dia estava de bengala!


Saia no inverno eu curto muito usar. Jeans precisam de meias e outros por baixo para esquentar, mas isso aperta e restringe a circulação. Com saias fica mais confortável. Só que neste dia eu não tinha nenhuma meia calça a mão, e o resultado foi um friozinho básico nas pernas. Eu gosto ;)

Muitas vezes a gente tem uma ideia na cabeça mas não tem onde comprar ou não sabe fazer. Neste caso, remexer bem e achar uma costureira vale a pena. Você escolhe um bom tecido, faz no seu jeito e corpo, o caimento fica melhor. Eu tenho uma na minha cidade natal, e sempre que vou para lá dou um jeito de passar lá e trocar umas ideias. Com criatividade, até peças que parecem ter nada a ver com a pessoa podem ganhar uma reforma e ficarem do jeito que a pessoa aprove usar. Dá para tingir, encurtar, ajustar, customizar...Por isso, quando vejo meninas comprando roupas sem parar, novas, penso se elas sabem que em brechós e com ajuda de costureiras elas conseguem algo melhor, mais bem acabado.

Deu uma saudade do frio!!!E você? Também está?

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Para quem é cristão, Feliz Natal!
Para quem não é, Feliz Saturnália!
E que independente de sua fé, que o espirito de Nobreza, Misericórdia, Alegria e Fraternidade que inspirou esta data inunde seu coração! Rock and roll!!!!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Stereotypes of goth - The Romantic Goth

Dias atrás postei sobre uma série de ilustrações criada por Trellia (Megan Balanck) no Deviant Art. Ela tem várias ilustrações muito divertidas.

Continuando temos o Romantic Goth:


Enquanto Trad Goths tendem a ter tudo ao redor da cena musical dos anos 80, Romantic Goths focam no mundo escuro, sensual e misterioso do gótico criado pela literatura vitoriana e filmes subseqüentes. Em outras palavras, eles são provavelmente mais "góticos" do que "goth", se isso faz sentido. Características de identificação incluem veludo e rendas, roupas téreas (muitas vezes inspiradas no período vitoriano ou medieval) e um amor pela poesia e literatura. Por consequência, não é de se estranhar que os Romantic Goths são tipicamente emocionais, criativos e sonhadores. Rosas mortas, cemitérios em ruínas e crânios antigos são coisas de rara beleza a estas criaturas. 
Músicas preferenciais tendem a ser aquelas que falam sobre descendência em vez de horror, e isso inclui bandas etéreas mais lentas (p.e. Love Spirals Downwards), e bandas folclóricas (All About Eve, Faith and The Muse). The Sisters of Mercy e The Cure  tendem a cair bem também. E, claro, um pouco da atmosfera da música clássica, especialmente Bach ou Wagner.

Que tal? Se identifica? Gostou das ilustrações? Comente!


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Alternativo Ostentação - Ser alternativo é coisa de quem tem dinheiro?

Estava eu dias atrás pensando na minha dificuldade em fazer looks com calça. Isso porque no verão não gosto de usar calças, e minhas calças de tecidos gostosos foram parar todas no guarda roupa de minha mãe. As que eu tinha não davam certo com minha órtese e ficaram curtas. E calça ajuda nos dias não inspirados, cá entre nós.

Até aí tudo bem. Calça social na lista de compras. Aconteceu de eu pegar promoções atrás de promoções pela frente e não achar a calça. Eu sou exigente: não quero tecido que amassa muito, tem que ser durável, tem que ser versátil, etc. Se não cumpre nem adianta ser 5 reais que não levo. Acabei depois de 5 horas procurando indo na Marisa, encontrando uma largada no meio de uma bagunça, e ela serviu bem por módicos 60,00 reais.

O fato é que no meio destas promoções caí na frente da Forever 21 aqui em Porto Alegre. Olhei a vitrine com certo interesse...para depois lembrar que a Forever 21, a Zara e muitas outras estavam na minha lista negra de "lojas sob suspeita". Na vitrine havia uma camiseta muiiiiito linda, mas logo me refreei. Não estou  precisando de camisetas! Mesmo sendo preço bom, se não preciso para que levar? 

Li no Nosferotika uma crítica parecida:
Eu sou uma pessoa muito analítica e observadora, eu rolo a internet todinha procurando alguma coisa que eu vi em algum lugar, por um preço bom, e eu só queria que as pessoas fossem críticas e observadoras também. As "lojinhas" atribuem um valor que não existe a produtos de qualidade baixa, e o que mais me deixa chateada é que tem gente que COMPRA! Tem gente que gasta todo o dinheiro nisso, sem pesquisar!Eu atribuo essa culpa à blogosfera? Talvez, mas nós estamos condicionados desde muito tempo a aceitar o que nos oferecem sem questionar. Isso não é certo! Hoje é tão mais simples, porque existe o google, existem várias lojas virtuais, existe o ebay, o aliexpress, etc. Só paga uma fábula quem quer. (Fonte)

Assino embaixo!!!!

forever211.jpg (612×458)
Duas horas e meia na fila para pagar. 2 mil pessoas na inauguração. Fonte aqui.


Este fato me fez pensar como as coisas estão rápidas e efêmeras, sobretudo no mundo das roupas e make. De uns tempos para cá, vejo várias meninas tendo de comprar a qualquer custo Aquele Batom, Aquele Lápis...Se o dinheiro é dela, que gaste ora. Mas não tenho visto gastos com consciência. São compras porque todo mundo compra. Não há amor, não há ponderação. Há dívidas. Há necessidade de status. De ostentar etiqueta de marca alternativa.

Quando eu era menina, eu queria um coturno. Só tinha modelos masculinos nas lojas do exército. Aquilo me deixou louca, pois queria um feminino. Não tinha internet, então era sentar e chorar. 

Até que um dia comprei a Atrevida (que era uma revista MUIIIIITO MELHOR do que é hoje) e no editorial tinha uma menina linda, de blusa creme, saia preta e...coturnos de camurça! Eu recortei a página e levei para minha mãe dizendo que era aquilo que queria ganhar de aniversário, para dali a alguns meses, em Agosto. Ela riu e falou que poderíamos procurar.

Fomos na loja e não tinha do meu número. Estou acostumada - uso 39 desde meus 15 anos - mas fiquei muito triste, e o vendedor percebeu. Ele ligou para o fornecedor e pediu um par, que só chegaria dali a um mês! Tudo bem. Pagamos adiantado e fiquei contando os dias.

Chegado o coturno, fui buscar. Assim que passei na vitrine, vi outro coturno. De verniz preto, duas fivelas no cano alto, zíper, um solado grosso. Um Via Marte. Preço? Na tabela de hoje, 500,00 reais. Olhei para minha mãe e perguntei se poderia provar. 

- Não senhora! Já tem um sapato lá dentro.
- Mas mãe, é coturno...
- Tá disposta a abrir mão do outro?
- Ahn...sim...
- Tá muito caro...

Discussão vai, discussão vem, chega a minha vó braba porque estávamos demorando. Negociações depois, levei os dois sapatos. Com a condição de lavar toda a louça nos fins de semana e ajudar minha vó nos bordados dela até o Natal (para me livrar mais rápido paguei o "empréstimo" dando aula particular de matemática por um bom tempo).

Por que consigo lembrar de tudo isso? Da revista, da negociação, do coturno e do que vivi com ele? Porque não foi uma compra qualquer. Foi uma compra estimada, suada, necessária ao meu coração.

Ser alternativo exige dinheiro. Fato. Pergunte quanto custa um coturno bem diferenciado, uma roupa lolita completa, um look Cybergoth...não são baratos. Um coturno em uma loja mainstream custa em média 200,00 reais. Um coturno de uma loja alternativa pode alcançar 500,00. Isso se deve ao fato da diferenciação - o coturno alternativo tem elementos a mais, mais identidade com a proposta de quem o compra. O coturno mainstream é de uso geral, qualquer mulher poderia usar. As lojas alternativas tem suas razões para cobrar este valor. Poucos compradores, mais exclusividade...poderia ficar listando que não conseguiria explicar tudo como gostaria. A diferença é que o alternativo é algo mais durável. Pelo menos pelo que percebo. As roupas não se desfazem no primeiro uso. Os sapatos duram bem mais. E quando você compra algo alternativo, é porque se identifica, não para cantar por aí que comprou, pra mostrar que pode. Certo?

Nem sempre. 

O que me incomoda é a loucura da necessidade. Se alguém aparece usando um batom X, muitas meninas não ponderam, e começam uma caça desenfreada. E após comprar...não gostam mais, não querem mais, se forçam a usar apenas por ostentação, para poder dizer. Será que estas meninas nunca vão conseguir sentir o que senti na noite que fui para casa com meus dois coturnos, onde coloquei eles a minha vista e fui dormir olhando para eles, feliz demais para deixar de sorrir?

Ou será que contar a Deus e todo mundo que comprou Aquele Batom, Aquela Blusa da Forever 21 é mais importante? Mesmo com a suspeita de produtos tóxicos, de trabalho escravo? Mesmo não gostando? Não tendo apego? como se fosse descartável?

Eu sinto muito isso quando vou montar um look e caio em alguns problemas logísticos. Não tenho dinheiro agora para comprar NADA, e me viro com o que tenho. Não tenho batom preto, improviso com lápis e gloss. Não tenho um coturno daqueles mas tenho coturnos que uso direto. Não tenho bolsa de caveira, uso uma que foi presente da minha mãe. Isso me faz mal?

Às vezes. 

Eu luto contra o que vejo no espelho e o que vejo por aí. Me sinto inferior muitas vezes. Eu sei que isso não é importante. Sei também que a geração de jovens de onde saí não tinha nada destas coisas a disposição. Batom preto era com lápis, unhas pretas só colocando tinta nos esmaltes. Usávamos o mesmo colar ou pulseira por semanas, porque gostávamos tanto que não queríamos trocar, e não tínhamos outros. 

Agora é legal porque não precisamos improvisar. Mas veio com isso uma urgência de ter, o tempo todo. Isso me incomoda. Fora que customizar antes era algo natural, todo mundo criava do seu jeito, e hoje muitas compram pronto e não exercitam a criatividade. 

E quando percebo que não encontro no Brasil o que busco vestir mas facilmente importo da China, aí a culpa de mistura. Meus dedos hesitam e acabo não apertando o botão Buy this item, mesmo sabendo que não vou achar aqui. Prefiro ficar sem, dar um jeito no que já tenho, do que comprar algo que não sei se foi feito por mãos escravizadas.

Não sei se estou certa ou estou com despeito de quem pode comprar e de quem compra sem culpa. Mas sinto que tem algo de ruim no ar.


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Audrey Hepburn – alternativa com A. E vou te provar o porquê.


Quando se pensa em Audrey Hepburn, sempre nos vem à cabeça a mesma imagem graciosa, elegante e popular da atriz em seu clássico vestido preto em Bonequinha de Luxo. É natural que associemos a esta imagem, já enraizada no mainstream como ícone de estilo, a ser copiado até cansar. Mas quero propor outra visão desta atriz. Vamos ver o começo de seu estilo. Não vou aqui descrever a biografia (fascinante) da atriz, que está descrita com detalhes em muitos lugares. Quero me ater na pessoa e sua formação de sua identidade.

Meu primeiro contato com Audrey foi em uma revista Manequim, eu e meus 12 anos. Lá estava ela, não no clássico pretinho, mas em um belo vestido de noiva, campestre e ousado, até para os padrões de hoje. A inspiração rendera na minha mente. Eu queria aquele vestido anos depois, e me reclamaria por ter seios grandes, porque a silhueta dela ficava linda naquele vestido. Eu sei, coisas de menina. 

Eu usaria ele exatamente deste jeito, com o véu de lacinho e sapatilhas. Só mudaria a cor do buquê e dos detalhes - iria colocar preto, que tem branco demais aí hehehe

Ser uma grand femme, com voz sensual e atitudes ousadas, era o que se esperava de Hollywood na época de Audrey. Marlene Dietrich escandalizaria em usar roupas masculinas, Romy Schneider com seus papéis fortes. Audrey se lançou na carreira de atriz em uma época que as curvilíneas Rita Hayworth e Marilyn Monroe eram as grandes estrelas. Ser esguia, alta, poucos seios não era favorável; a fama de seu pescoço longo e os problemas que teve em sua carreira de modelo foram contados em várias biografias. Cabelos loiros enrolados, ou morenos compridos eram quase que regra. Neste contexto, a mulher brejeira, charmosa, meio mulher meio moleque, cheia de ideias próprias não tinha espaço.

E eis que surge Audrey. Diz a história que em 1952, viajou para a França para a gravação de Montercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi. Gigi era a própria Audrey (ou seria o contrário?): confortável em sua pele, sapeca, charmosa e revolucionária em seu pequeno mundo gigante.

A partir de Roman Holiday, filme que lhe traria um Oscar, todas queriam imitá-la, ter seu estilo, certo? Errado. Audrey não era um estilo, não tinha definido ainda suas marcas registradas. A única que de fato lhe pertenceria até aquele momento foi seu cabelo curtinho, ao ponto de Audrey cansar de dar entrevistas explicando porque decidira cortá-lo. Desconfio que foi por causa de seu pescoço – cabelo comprido chamaria a atenção para ele, cabelo curto chamaria a atenção para o rosto. Só por isso já considero uma atitude revolucionária, uma alternativa aos cabelos de sempre.



Audrey em seus dois casamentos. O cabelo curto se manteve, bem como a preferência por comprimentos que mostrassem os pés.

Audrey não queria nomes conhecidos na moda para seu figurino em Sabrina. Foi atrás de um homem nada conhecido até então – Givenchy – que a confundiu com Katherine Hepburn, outra atriz. Ela não se ofendeu, o que já era notável vindo de uma ganhadora de Oscar. Depois diria Givenchy que este engano seria o melhor se sua vida, pois Audrey era única e inspiradora, um ser humano autêntico. Givenchy percebeu que roupas apertadas e cheias de detalhes tirariam todo o charme de Audrey, restrigindo-a. Conforto e liberdade eram a ordem. Em tempos de saias com vários metros de tecido e casaquetos com seios estruturados a Dior, ele soube visualizar seus traços corporais. Ao invés de sumir com seus quadris, soube aproveitar sua silhueta em vestidos estruturados próximos ao corpo. Chapeus marcantes aproveitavam seu rosto tão marcante e seu pescoço longo, bem como lencinhos e os óculos grandes. Calças justinhas de bom corte, com comprimento pela canela, permitiriam a Audrey não depender dos saltos altos e usar sapatilhas. Audrey usava este estilo, mas deu seus próprios toques. Conhecedora de seus traços faciais marcantes, sabia que seus olhos eram o seu forte. Nuances masculinas também podiam ser observadas – blazers, gravatas, suéteres e sapatos de cadarço. Acessórios diferentes, pouco usuais (você casaria de curtinho e lenço na cabeça?). Decotes eram estudados a dedo, para realçar seus ombros e não seus pequenos seios. Popularizar as camisetas simples e o look monocromático preto - traje inspirados nos beatniks - em Cinderela em Paris foi obra dela e do estilista. E sobretudo a postura, altiva e receptiva, contribuiria ainda mais para seu estilo. Passou a ser referência, inspirando outras famosas da época (sempre que vejo Jackie O., percebo isso).



O salto estilo Sabrina foi fabricado pensando em Audrey, que o popularizou no filme de mesmo nome. A atriz tinha os pés relativamente grandes e preferia usar sapatos confortáveis.

Se pensarmos bem, Audrey era uma alternativa com A dentro de Hollywood. Ela impôs seu estilo. Quando pesquisamos roupas da década de 60, nos vem sempre aquele traje pin up, rockabilly, a lá Marilyn. Muitas vezes aparecem "vestidos a la Audrey", o pretinho que ficou tão popular. Não vemos as roupas do cotidiano de Audrey – vemos sua maquiagem, que foi copiada a exaustão. Os trajes de Audrey nos remetem aos anos 2000, anos de recuperação da elegância feminina e prática depois da masculinização dos anos 80 e 90. Isso é ser revolucionária. 

Se seu estilo caiu no mercado comum, foi porque, como tudo que é inovador, o mainstream a absorveu. Sua força é tão grande, que até hoje seu nome figura entre os grandes destaques, junto com estilistas como Chanel e Dior. E ela não era estilista! Era apenas uma mulher com vida comum, querendo usar algo que fosse confortável. Ela tinha uma noção incrível do que queria; e usou sem ligar para mais nada. Chanel já tinha convencido o mundo do poder do vestido preto. Mas Audrey o elevou a outro patamar, mostrando-o 2 vezes no mesmo filme (Bonequinha de Luxo)! Até então não era uma roupa para o dia a dia. E ainda ela usa com um casaco militarista (o trench coat) e maria-chiquinhas! Só ela poderia! Por fim, ela foi uma atriz que soube envelhecer. Sabemos como a pressão sobre as mulheres com o passar dos anos aumenta; cremes, cirurgias, laser... Pois Audrey não se deixou rotular. Teve a coragem de dizer, em plenos anos 80, que a mulher fica cada vez mais bela à medida que o tempo passa. E, para ela, nada mais faria tanto sentido. 

Isso que ser alternativa – no estilo e na atitude!


Sapatos de saltos baixos, trench coat e maria-chiquinhas no resgate do gato em Bonequinha de Luxo.

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Aham, roupas de vinil!


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Uso de meias com mocassins. Audrey gostava de conforto. Sapatos como estes lhe agradavam muito.


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Simples e elegante.


Um toque masculino com o paletó e a gravata borboleta.
A boca de Audrey era linda, mas os olhos...caramba!!!


heheheheh 


Bermuda e paletó


O traje que inspirou mulheres no mundo inteiro: calças sequinhas e blusas simples.

  
Audrey já com mais idade, mostrando que uma mulher segura de si é muito mais linda e sexy que uma mulher retocada com muito botox e cirurgias!

E você? Também acha que Audrey foi uma alternativa com A, ou acha que eu estou achando demais? Comente!

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Hippie gótica clubber e sei lá mais o quê

Eeeeee quem gosta de ver a minha cara de bolacha Trakinas aqui comemora! Vem aí um look! Hehehehe

O verão para mim é uma época de tensão. Embora a maioria dos lugares onde vou durante a semana tenha ar condicionado, infelizmente não são em todos. Então sempre saio preparada para o (des)prazer de passar calor.

Esta roupa eu gostei muiiito de usar. Parto para o combo sem mangas + algodão + roupa soltinha em dias de sol escaldante. Esta regata já apareceu por aqui. A saia é de algodão, é bem folgada e leve. Uma delícia. Tendo a base, só escolho uns acessórios legais e pronto.

Quando eu era menina, ganhei o apelido de hippie-clubber. O motivo: adorava roupa larga, saias longas, muito algodão e defendia o amor livre (meu lado hippie), e adorava piercings, tatuagens, viver a noite (segundo a tchurma, meu lado clubber - na época era assim mesmo). Esqueceram de colocar "gótica" na equação hehehe. Embora o apelido seja meio estranho (tanto que não pegou), eu nunca deixei de gostar de saião, piercings e tatoos, e de defender a noite e o amor livre hehehe. 

Voltando ao look...

A gargantilha eu usei o dia todo e gostei demais. Ao contrário do que pensava, a base dela é de renda e é bem leve, mas ao tirar do pescoço acabou desfiando e tive de consertar. Até consegui, mas ela ficou bem mais justa do que gostaria. Com ela, usei uma corrente com uma mandala preta. Adoro mandalas, eu acho muito lindo e enigmático, pois cada pessoa interpreta os desenhos do seu jeito.

Nos pés um par de sapatilhas escuras e a minha amada órtese, que não estava querendo muito pensar a respeito de sapatos. Nos pulsos, relógio de sempre e pulseiras de contas negras. Já era suficiente. Nem anéis coloquei.


Mãozinha para lá...


...mãozinha para cá.


Mostrando como ficaria de costas, se não tivesse prendido a saia hehehe


Agora sim. Estes sutiãs estilo nadador são um mistério: escondem as alças mas ficam a mostra do mesmo jeito hehehe


Bolacha Trakinas detected


E a bolsa que estava usando junto, e que esqueci de fotografar. Sim, sou péssima com estas coisas.

E você, curtiu? Iria trabalhar com este estilo? Achou hippie? Comente!

Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Plantão CGL - AFERAT

Interrompemos os posts do blog para um lançamento sensacional! O livro dos meus amigos Rafael e Juarez, chamado AFERAT.


"Aferat (leia-se Á-fe-rat) é um romance de fantasia carregando elementos dos gêneros: épico, suspense, misticismo e aventura. Além dos livros, contará também com publicações menores entituladas Contos de Aferat, que apresentarão momentos e personagens - vivendo na mesma  linha de tempo da saga principal, ou no passado, bem como outros pontos de vista. As Ruas Vermelhas de Lushfor é o primeiro livro da série, o início de tudo, e se passa no mundo ficcional de Talsande. O palco inicial das aventuras é o arquipélago chamado Ilhas Unidas de Lushfor (e sua capital, Lemantros). O país se encontra assolado por uma grande crise interna e econômica, causada pelas diferenças sociais entre a Nobreza (dividida entre os de direito hereditário e os que compraram seus títulos) e a Academia Gremillion, que busca apoio do Grande Rei para instaurar um sistema educacional capaz de guiar a nação para um progresso duradouro, visando o bem comum do povo. Nesse ambiente tempestuoso, o Tutor-Mestre Zeshion Sevíneon recebe o pedido de ajuda de seu amigo, Clarion DeFelippe, para juntos investigarem um sinistro navio. A bordo, em meio a uma furiosa tormenta, encontram o diário de bordo e o moribundo capitão, que protegia firmemente uma barra de ouro coberta com seu próprio sangue. Ao escapar do colapso do navio, não imaginavam que seriam acusados de assassinato e conspiração pela corrupta polícia da cidade. Como se não estivessem encrencados o suficiente, um ser misterioso e feroz traz ainda mais medo ao povo de Lushfor (fonte).
O lançamento foi neste fim de semana, e foi ótimo ir prestigiar o talento destes dois. Soube pelo Rafael e pelo Juarez que foi uma obra criada pela mente de 4 meninos criativos, que criaram um universo, mas para uma história em quadrinhos. Junto com outro amigo nosso, o Daniel, eles desenvolveram uma história fantástica. A história teve várias reviravoltas e paradas, até que os autoresse juntaram, aperfeiçoaram a história e assim nasceu Aferat!
Decoração caprichada no evento
  

 O Rafael, super gente boa!



Juarez e Rafael autografando a obra


 Conversando com os autores



 O clima estava super divertido, estava com saudades de conversar com este povo!


Dois figuras!!!


 Convidada de honra: esse fofucha chamada Gaia!


Comecei a ler o livro já no fim de semana. Meu conceito de livro bom é aquele que só o sono ganha dele, nem games nem filmes me distraem dele. E foi o que aconteceu! Esse livro começa de uma forma inusitada, e já me deixou curiosa. Eu vou ler com cuidado, porque além dele estou com mais 3 livros na cabeceira, e este merece ser lido com calma. Vai valer a pena, porque o mistério inicial já dá margem a teorias! Toques de medieval e um leve steampunk já me chamaram a atenção de cara, mas a escrita refinada eleva a outro patamar. Quem me conhece sabe que devoro livros e tenho uma língua afiada para críticas. E este livro superou as minhas expectativas. O cuidado dos autores é tanto que disponibilizam até artes e mapas da obra para você acompanhar melhor a trama!










Autógrafo dos artistas!

Ganhei um marcador e uma dedicatória!


Dentro do livro tem mapas e outras coisas legais.

Acesse o site e o Facebook do livro e descubra Aferat!
*este post não é publieditorial. O livro é bom mesmo!

Atualizando: lançaram o teaser do livro no Youtube!


Carpe diem, carpe noctem, finis est initium.

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